quinta-feira, junho 03, 2004

Feira do Livro

Livros, livros, livros.
Parar, mexer, folhear, descobrir, resistir.
A luz da cidade em pano de fundo.
O rio, o castelo, o sol, os jacarandás.
Subir, descer, ziguezaguear.

Não resisti aos Contos Completos de Vladimir Nabokov - Teorema, Wilt de Tom Sharpe - Teorema e O Cemitério dos Barcos Sem Nome de Arturo Pérez-Reverte - Edições Asa.
E não faltarei no sábado às 17h - Encontro com Autores da Tabacaria

A Terra vista do Céu - III

Yann Arthus-Bertrand - A Terra Vista do Céu - Ilha de Eldey - Islândia
Exposição de Fotografias na Praça do Comércio em Lisboa

Dor é parede cansada de inquietude. Tudo em redor dorme.

(Todas estas imagens e muitas mais podem ser vistas aqui )

A Terra vista do Céu - II

Yann Arthus-Bertrand - A Terra Vista do Céu - Rio Thjorsa - Islândia
Exposição de Fotografias na Praça do Comércio em Lisboa

Paredes diferentes relacionam-se se o fluxo de osmose for substrato

A Terra vista do Céu - I

Yann Arthus-Bertrand - A Terra Vista do Céu - Deserto de Atacama - Chile
Exposição de Fotografias na Praça do Comércio em Lisboa

A natureza está contigo. Senti a polpa aveludada dos teus dedos. Abraçaste-me.

segunda-feira, maio 31, 2004

hoje de noite
ao fechar as portadas , a noite penetrou deixando no varandim os incidentes do dia, dos dias. Tenho um vestido de conchas, entrelaçadas por fio de pesca. Espero um pássaro branco. Conheço bem a sua cabeça de pássaro, os braços brancos e o seu ventre.
Até a sua boca beijar o meu coração existe a lentidão do desfiar do fio de pesca. Hoje à noite sou um ramo com um pássaro agarrado em mim.
Lamberei as paredes doces da memória. a eternidade