sábado, julho 17, 2004

novidade!

este blog vai mudar muito. vai ser mais interactivo. até video conferência vai ter, vou finalmente conhecer as vossas carinhas...oh oh.
foi um impulso. impulso gerado por um homem, um homem igualmente impulsivo.

ambos queremos o ministério dos devaneios mais perto de vós.

(sou a favor da descentralização, mas sinceramente parece-me utópico o ministério da Agricultura em Santarém.
logo que não seja só fachada, estou aqui para ver, sou uma mulher optimista não gosto de ver nada negrão)


Sempre detestei andar nesta coisa que mostro na fotografia.
As mãos com toda a força a agarrarem as cordas.
Pára, só para me assustar. E arranca de novo sem dar tempo que o ritmo cardíaco abrande.
O ritmo dos dias tem sido assim, voltas e mais voltas, com paragens curtas que me tiram a vontade de escrever.  vida  malvada!

Terra a terra II
Citações e referências


Para mim ainda é confuso. Sou uma caloira nestas coisas.
Citações, muito bem, estamos de acordo.
Não poder utilizar citações na língua original, esta já não aceito bem, a tradução pode adulterar o texto.
Referências, estou a tentar aceitar:
Depois de ler e ler. Ficamos com uma ideia geral, reflectimos, construímos a nossa visão. Agora este pedacinho da minha visão faz parte da ideia da Maria, o outro pedaço veio do Manuel, e do Francisco e do André etc. etc., isto quando as ideias muitas vezes, já foram adulteradas por nós ou funcionam por antítese.
Indubitavelmente, é fácil falhar aqui, mesmo construindo fichas de leitura.

Não aceitar refªs bibliográficas de sites, de artigos opinativos de jornais e revistas, muito bem.
Livros, não. “qualquer um pode escrever livros. não foram submetidos à crítica dos seus pares”.
Meus queridos autores consagrados ou editam teses ou os vossos leitores não vos podem citar.
Restam-nos os Papers. Papers esses que só se tem acesso na excelente base de dados da universidade.
Eu só me pergunto como é que a Filomena Mónica escreveu a sua tese se abomina computadores…


Terra a Terra I
Reservas


À noite estou a dar uma formação. Uma formanda que só apareceu hoje, fala-me de blogs. Tem um blog, O:______. . imaginem o meu sorriso quando reconheci o endereço.
Eu, fiquei calada. Talvez não seja justo.
No início, disse o nome do meu blog a três ou quatro pessoas. Algumas delas sabia que não viriam espreitar. Outras, como o Ulamonge fiquei contente por ter revelado este pequeno segredo.
O facto é que não consigo imaginar uma empresa (trabalho com várias empresas) ir ler o meu blog, tipo: vamos tentar descobrir algo mais sobre a “minina”. Não é que me sinta alvo de grandes atenções, mas às vezes “pastam” nas empresas e não há nada como uma boa coscuvilhice.

Conto-vos que ainda pensei ir ao jantar dos blogs organizado pelo food-i-do em Gaia,embora ache que grandes jantares são confusos e prefira conhecer as pessoas num tempo mais lento. Facilmente encontrei uma razão para não ir, um dos blogs conhecia-me no contexto profissional.

No entanto não existe nada neste blog que não possa ser lido. Para quê esta reserva….?

que necessito dela, necessito.

Reconhecem este sentir?


Hoje de manhã assim a pressa IV.
palavras do
Wilson, depois de Hoje à noite III.

Sei-te por aí como se te pudesse esquecer. O cheiro a canela contrasta o cachimbo que teimo em fumar enquanto escrevo. É assim quando estou perto do mar. É assim quando projecto no ar o sorriso da alma quando te encerra. É assim quando aguardo a noite que me sossega como se não houvesse fim. Nem manhã alguma como a vida pede. As horas maiores do dia chegam contigo. Chegam com a noite e esse travo suave pelo soalho da casa. As tábuas da velha embarcação agora moradia ancorada nas palavras suspiram sob os teus pés de baunilha.

Há silêncio. Há um mundo recriado. E tudo cabe entre breves palavras. Nos teus olhos vejo-nos pulverizados em mil caravelas que levam amoras às índias exóticas. Que fascínio nesse mar que cabe dentro de um beijo. Silvestre.

Levanto-me da cadeira no encontro do teu corpo. Sinto nos dedos a ânsia da derme.